quinta-feira, 19 de novembro de 2015

ZETO

                                  Segunda Semente

Zeto

E lá vem Zeto, cavaleiro andante dos sertões canhotos, mostrar-nos a beleza da poesia e a finura do canto. 

De sua garganta, povoada de versos e rimas, glosas e motes, saem as palavras de Florbela, tão belas quanto uma flor, emolduradas pelos bemóis e sustenidos imaginados por Raimundo Fagner. 

Esbarrando na poesia e tropeçando no amor, Zeto nos mostra o encontro do Pajeú com a Vila Viçosa, de Portugal fazendo ver que o talento e a beleza não carecem de certidão de nascimento. 

No sertão ou num distante além-mar a poesia é a prova maior de que o amor existe e existirá enquanto houver quem cante como Zeto, quem sonhe como Florbela.

Xico Bizerra.

                      Zeto declama e canta versos de Florbela Espanca


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