Foto de Fernando Azevedo. |
Neste início de abril tive
a oportunidade de assistir a um dos melhores espetáculos de arte e poesia já
proporcionado por um artista nordestino que, acima de tudo, valoriza e enaltece
a nossa cultura autentica e verdadeira. Jessier Quirino nos brindou com
momentos de rara beleza estética e criativa, levando a platéia da emoção ao
riso num piscar de olhos. Nem me atrevo
a comentar detalhes técnicos como cenário, luz, figurino, pois estava tudo nos
trinques, certo que nem beiço de bode. As participações especiais de Maciel
Melo e Xangai foram assinaturas de aprovação ao trabalho do colega de palco já
dividido tantas vezes sempre com absoluto sucesso. Os músicos, incluindo os vocais,
caíram como água na biqueira em tempo de estiagem durante a apresentação do
artista, o que não era pra menos dado a capacidade de cada um individualmente.
O público que lotou o Teatro Boa Vista por três dias, saiu maravilhado, e no
final da apresentação ouvi palavras de elogio como: É um poeta arrombado! Além
de outros arroubos impublicáveis. Produção e direção sem defeito, parecia
cinema, nada de repetição como é comum em gravações de DVD. Na minha modesta
opinião as próximas apresentações de Jessier Quirino tem que ser em temporadas,
uma semana no mínimo, ou então faz logo no mundão do Arruda como pop star
inglês.
Bola pra frente cumpadre
véi.
Obs: Propositadamente
tentei usar um pouco da linguagem do poeta.