Minha alma cigana me leva mundo
afora e nunca me decepciona. Muitas
vezes passo por perto de algum lugar e prometo, um dia ainda vou conhecer.
Passo uma, duas vezes, até mais, sempre repetindo a promessa. Na recente
viagem, estando no Rio de Janeiro e sem nenhuma vontade de retornar aos pontos
turísticos já manjados, decidi. Vou para Paquetá. Era uma antiga promessa. A
barca sai da Praça Quinze e em uma hora de viagem atraca na ilha.
Era um domingo, baixa estação,
pouca gente, muito tranquila como o mar no seu entorno, por lá não circulam
automóveis, com raras exceções. Fiquei sabendo que é um bairro do Rio de
Janeiro e não um município como pensava, logo as charretes e seus condutores
oferecem um passeio com informações sobre o casario histórico, habitantes,
costumes nativos e comidas típicas.
Olhando para o mar, verdadeiros postais saltam a nossa vista, fica
difícil descrever tanta beleza. O indicador aciona o disparador da minha Nikon
compulsivamente,fico pensando no trabalho de selecionar o melhor.
Bom, aí está o que vi através das
lentes.